As atas dos dias 12/07 e 10/08 serão postadas em breve. Assim como o documento das atas dos dias 18/05; 25/05.
_________________________________________________________________________________
Ata da AGE do dia 10-08-2012
A assembléia
começou com a organização da com informes e os pontos de pauta da greve docente
e da reorganização da greve discente. Carlos, estudante de psicologia da
unifesp - e representante da UNIFESP no Comando Nacional de Greve
Estudantil(CNGE) - começou a dar informes da greve no seu aspecto nacional.
Relatou como andam todas as discussões e ações em conjunto com o ANDES-SN, a
FASUBRA e o SINASEFE para dar encaminhamento as discussões e negociações com o
governo. Depois de alguns problemas políticos, o governo reconheceu o CNGE como
responsável pelas negociações com os estudantes em greve, não a UNE, ANEL ou
qualquer outra entidade ou coletivo estudantil. Em duas reuniões de negociação,
o governo não cedeu em nada com os representantes do CNGE, apenas apresentou
pareceres sobre como a proposta do governo para com os professores eram boas e
sobre os encaminhamentos do governo para resolver os problemas do REUNI - que
são claramente foram insuficientes, por isso a greve nacional. Falou sobre a
questão da proposta do governo de 500 milhões pro PNAES - Programa que
regulamente a verba para a assistência estudantil, bolsas e auxílios - mas
pesquisas apontam que seria necessário no mínimo 1,5 Bilhões para as bolsas
atenderem todas as pessoas que necessitam das bolsas e ainda foi reivindicado 2
Bilhões pois com isso as bolsas poderiam corresponder a um salário mínimo e
atender as necessidades básicas de permanência, e o governo simplesmente não
respondeu. Foi ainda comentado sobre o SIMEC, uma comissão do governo para
acompanhar a situação das IFES precarizadas, composta pelo PROIFES(que assinou
o fatídico acordo com o governo), Reitores(Administradores diretos da política
do Governo Federal) e a UNE(que ausentou totalmente da greve). Em seguida,
Felipe Alencar deu o informe da reunião do Comando-Môr (Comando Unificado de
Professores, técnicos e Estudantes de todos os campi em greve) com a reitoria
(mais pró-reitores e diretores acadêmicos dos campi). Falou como a reunião foi
totalmente improdutiva, aonde se tentou enrolar os presentes através de
demonstrações burocráticas de como funcionam as licitações e como os problemas
são fruto de suas demoras. Sobre Diadema, Virgínia deixou claro que sairemos da
unidade Antonio Doll apenas em 2012 com o Conforja 2 (que ainda nem foi
licitado, nem a empresa de engenharia que vai fazer o projeto do campus). Apenas
nos Conforja 2 teremos mais espaço para o RU(bandeco), biblioteca e mais salas.
Foi dito que o Sítio Morungaba já está entrando em fase de licitação - sem nada
especificado ou com datas. Virgínia ainda concordou que o quadro de 82
funcionários em Diadema é pequeno - deveriam ser 189 - mas não há previsão para
concursos, que isso depende do governo federal. Foi questionado ainda a
descentralização da gestão orçamentária do campus, que ainda fica todo retida
na reitoria, sem autonomia para os campi, e segundo o reitor W. Albertoni, não
há possibilidade disto, pois é inviável. Foi ainda informado que a abertura do
novo campus no Largo São Francisco, no centro de SP, é uma questão de tempo e
está acertado com a prefeitura de SP o terreno. A única coisa que foi
conquistada na reunião foram comissões de acompanhamento do avanço nas questões
de infra-estrutura e licitações. Em seguida, João Militão deu o informe acerca
da última reunião do CONSU(Conselho Universitário), aonde foram discutidas o
aumento do prazo de integralização do curso de um estudante de medicina, a
redistribuição de uma professora da UFRJ para a UNIFESP (campus Guarulhos - pro
curso de pedagogia) e a discussão acerca da mudança do campus Guarulhos da
Unifesp para outro local, que teve como encaminhamento a formação de uma
comissão para discutir e averiguar a situação do campus para que fosse
discutida nos próximos CONSUs. Em seguida Samanta Isabel
deu o informe sobre como andam as negociações acerca do RU e dos restaurantes
conveniados aonde a situação do RU está totalmente indefinida sem licitação em
andamento ainda e com os restaurantes conveniados, estão em conversa e
interessados 4 restaurantes na região do centro. Em seguida João Militão
deu informe sobre a reunião no DCE-Unifesp e a reunião com a profª Maria
Angélica Minhoto (responsável por coordenar o grupo que propôs mudanças no
regimento interno da PROGRAD – pró-reitoria de graduação, aonde tivemos
esclarecimentos sobre a mudança da nota do exame 7, já que isto está baseado em
um princípio de isonomia aonde estudantes de todos os campi tenham a mesma nota
e que aquele esforço gasto apenas no exame não tenha mais vantagem e
valorização sobre aquele que se esforçou durante o semestre todo. Neste momento
houve uma discussão sobre o papel dos conselheiros na congregação e nos
conselhos centrais, com uma proposta de uma reunião pra formular uma posição e
uma carta mais definida para tais espaços. Carlos, da Baixada Santista, ainda
deu mais um informe sobre o CAE, sobre a questão das moradias estudantis, já
que 3 campi já estariam iniciando seus concursos pros arquitetos, enquanto
Diadema e Guarulhos ainda não.
Findo os informes,
entramos na primeira pauta da reunião que era a greve docente, a convidada
Profª Graziela Bianco iniciou o ponto colocando que apenas à altura dos 60 dias
de greve os professores foram recebidos para negociar, e que sendo assim, fazia
menos de um mês que o governo está em negociando. Na primeira reunião de negociação,
colocou na mesa uma proposta semelhante ao projeto de lei(PL) de carreira do
governo que estava colocada desde 2009. Esclareceu que em 2009 o governo criou
um PL que tratava de uma carreira com a qual os professores não concordavam, e
desde então o ANDES-SN tentou negociar com o governo um plano de carreira
melhor. Não vendo avanço nas reuniões com o governo, em fevereiro de 2011
depois da elaboração em um congresso de professores em Uberlândia, o ANDES-SN
protocolou uma proposta de plano de carreira para ser negociada. O governo não
cedeu, em agosto de 2011, diante de uma paralisação, o ANDES-SN assinou mais
uma vez um acordo emergencial para participar da negociação de uma carreira e
um aumento de 4% (abaixo da inflação) para março de 2012. Desde que o acordo
foi assinado, não houve NENHUMA reunião do grupo de trabalho do MEC que ia fazer
as discussões sobre o plano de carreira. Diante disso, o ANDES-SN chamou a
greve para o dia 17 de maio, pois foi uma falta de respeito sem tamanho do
governo, sem contar as manobras. Sobre as propostas do governo, o ANDES-SN
também tentou negociar uma contraproposta de 25% de aumento para todos os
professores titularizados e diminuição de níveis dentro da carreira docente.
Criticando também outros pontos da proposta do governo que retirariam a
autonomia de avaliação dos professores sobre quem passada de um nível da
carreira para o outro, sendo que o governo submeteria a seus critérios questões
arbitrárias, como fatores econômicos e políticos. Por fim, a discussão foi
aberta a plenária e diversas questões foram tratadas sobre a manipulação na
mídia, a manipulação política do governo ao fechar acordo com o PROIFES, uma
federação de entidades dos professores que não é um sindicato pois não tem
carta sindical, e a crise que a pilantragem do PROIFES está causando em várias
universidades como a UFBA, UFC, UFG e UFMT que estão com pedido de saída do
PROIFES. Informações sobre como o PROIFES recebeu dinheiro do governo pra fazer
sua proposta que foi apresentada na mesa de negociação. E ainda, sobre um ponto
decisivo, que é a não determinação de que o fim de agosto, com o fim das
votações para a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO - significaria
necessariamente o fim da greve, já que a pauta dos professores - plano de
carreira - não depende diretamente das negociações acerca do orçamento
imediato. A disposição de muito professores é que essa greve garanta sim seus
direitos a uma boa carreira.
Finalizado esse
ponto, iniciamos a discussão a cerca da greve dos estudantes, sobre a sua
reorganização, em cima dos fatos, como a intransigência da Direção Acadêmica e
da Reitoria em negociar, que claro, recebem muito bem os estudantes, mas não
apresentam nenhuma proposta concreta pra resolução dos problemas que estão
colocados, se fechando totalmente também para algumas questões como a moradia
estudantil. Foi ressaltada a necessidade de não pensar a greve estudantil como
uma coisa mesquinha que só pensasse em resolver seus próprios problemas, que
ela necessariamente teria de estar em conjunto com a dos docentes e dos
técnicos administrativos, caso contrário estaria fadada ao fracasso. As pautas
não podem ser tratadas separadamente, tem que ser unificadas, sem perder de
vistas e criar expectativas fora da realidade. Foi lembrada a necessidade de um
planejamento de calendário que agregue pessoas do horário noturno mais ainda.
Carlos, do campus da Baixada Santista, lembrou, que como representante no
comando nacional, vê cada vez mais a necessidade de unificarmos como estudantes
da Unifesp, e não só do campus, pra poder dialogar com as outras universidades
também, para poder dialogar com todo o movimento estudantil, em greve e fora da
greve, pra lutar por uma educação de qualidade para todos. Foi ressaltado como
é importante os espaços do comando estudantil, da AGE, pois são espaços de
discussão pra pensar a educação que temos e como somos protagonistas nesse
processo, e que seja no comando de greve, seja no comando nacional de greve,
seja na UNE, na ANEL, todos somos estudantes e o movimento só vai ter nossa
cara se colocarmos a mão na massa. em seguida entramos em discussões práticas,
sobre como faríamos pra não nos rendermos mais a burocracia da Unifesp que está
sufocando totalmente nosso movimento e nossas reivindicações, através de mais
manifestações, ocupações de espaço criativas, como o espaço do RU no Florestan
Fernandes, convidando vereadores e comunidade da cidade. É chegado o
momento de radicalizar organizadamente, e trazendo o máximo de pessoas pra
resolver de uma vez os problemas, e não nos isolarmos como meros atos sem repercussão.
Dado todas as
discussões, foram sugeridas e encaminhadas as seguintes propostas:
- Fazer uma carta
ao CAE sobre a moradia estudantil
-Criação de
comissão anti-boataria de estudantes e professores pra publicar no blog
-Indicativo de uma
próxima AGE Intercampi, em Diadema, no dia 17.
-Aula Pública sobre
a carreira docente (ver com professores)
-Atualizar e
adicionar novos emails de turma
-Fazer uma enquete
para ver a procura de AGE de Diadema aos sábados
-Adicionar o ponto
de transporte na pauta de reivindicações
-Adicionar as
reivindicações e questionamentos sobre a necessidade da secretaria no Conforja
-Planejamento do
ato no Conforja - chamar vereadores, UFABC, população e outros movimentos
-Oficina culinária
- piquenique - Ocupação criativa dos espaços do RU
-Intensivão no
Prédio do DCE (rua Pedro de Toledo, 840) nos dias 25 e 26 de Agosto para
discutir a e formulação do DCE-Unifesp
-Oficina de
cartazes
-Participação no
Ato pela Permanência do campus Guarulhos no bairro do Pimentas
-Participação no
Ato de lançamento da chapa 3 da reitoria do Movimento Unifesp Plural e
Democrática
Por fim,
encerramos a AGE de Diadema por volta das 22h15 do dia 10-08-2012.
Ata da Assembléia:
João Pedro B F Militão
_________________________________________________________________________________
Ata da assembleia 20/6
Ata
Diadema 20 de junho de 2012
Professor Raul responsável por representar os professores em greve da Unifesp, deu inicio a assembleia citando a pauta da assembleia anterior, plano de carreira em três níveis, a valorização do professor, plano de carreira. Citou as remarcações das reuniões que deveriam ter acontecido com o governo, a mídia que insiste que o motivo da greve seria o salário e não o plano de carreira. Comparou as pautas, unificada e a dos estudantes de Diadema, que não há diferenças, problemas de infraestrutura, moradia além de outros e que todos os campis possuem seus problemas por isso a pauta unificada, o que as difere são as gravidades. Essa é a greve dos alunos, a dos professores limita-se mais plano de carreira. Deve se priorizar na pauta as urgências. Citou que a burocracia é um dos empecilhos para a conclusão de projetos de melhorias nas Universidades, priorizou a necessidade de moradias, mas que isso levaria mais de três anos para ser concluído. Preparar-se para a discussão nos atos não para o confronto, evitar a violência, como no caso de Guarulhos. Aumentar a cobrança da diretoria sem chegar a violência, por existir formas de resolver esses problemas. Katia Konzelis integrante do comitê de greve dos alunos responde a aluna (?) referente à questão da aparente falta de participação da diretoria acadêmica feita ao Professor Raul, deixando claro que a Professora e diretora Virginia está a disposição dos alunos quando for necessário. Professor segue o discurso discutindo sobre o ato e a reunião no dia 21 de junho. (Katia concerta isso) O aluno de vermelho da mesa do comitê de greve sita o blog da greve para que todos se informem sobre a agenda e participação tanto da diretoria, docentes e discentes. Citou a imagem que está se formando dos alunos como depredadores dos prédios, da Universidade. – Opinião do aluno da mesa. João começa a dar o informe da Consu sobre a assembleia que ouve em Guarulhos que logo após ouve a manifestação que acabou em conflito com a policia. A diretoria abriu uma sindicância para averiguar os fatos sobre o que aconteceu. Citou o estatuto da Unifesp, a posição do pró-reitor no talvez abandonar o cargo. Citou a posição contra do mesmo contra a má imagem dos estudantes que está sendo formada como mostrado na mídia, a policia deveria ter sido chamada apenas em ultimo recurso. Reforçou a criação de uma sindicância para apurar os verdadeiros fatos. Citou que o PRAE é o único que realmente dialoga com os alunos. A reunião está gravada e disponível no site da Unifesp. Felipe aluno da licenciatura, informa sobre o histórico da greve de Guarulhos. Guarulhos está em greve há 91 dias. A ocupação da diretoria foi decidida a partir da terceira assembleia e a elaboração de um inventário sobre o espaço. Ouve a primeira reintegração de posse organizada pela PRAE e uma reintegração de posse pacifica. A segunda ocupação não só da reitoria, mas do campus inteiro. Ouve apenas duas ocupações não três como a mídia expõe. A ocupação não foi só dos alunos, mas também da comunidade e foi a comunidade que derrubou o muro do campi de Guarulhos, apenas uma parte do muro. A comunidade passou a participar do campus a usa-lo. Foram realizados oficinas para a comunidade. A quinze dias foi quando ocorreu a assembleia e a segunda reintegração de posse com a presença da tropa de choque, com violência passando por cima de uma norma da universidade em que apenas policiais federais poderiam entrar na universidade. Felipe continuou explicando o conflito e a assembleia geral inter campi. A própria diretoria do campus após o auto cárcere dentro da reitoria ligou a policia para reprimir os estudantes. Sendo 23 estudantes detidos. Abre-se espaço para as perguntas. Discente do curso de Licenciatura em ciências César Augusto pergunta sobre a pauta unificada e sobre uma votação de no caso a greve dos professores acabarem se os alunos continuaram a greve. Caso a greve dos professores acabe será convocado no caso de 48 horas uma assembleia entre os alunos para votar a favor da continuidade da greve dos discentes. Esclarecimento sobre os professores se irão ou não prejudicar algum aluno caso a greve dos docentes termine e os discentes continuem. Felipe chama a participação de todos os alunos para participar da greve não apenas do comitê. Aluna Camila reforça para que todos os discentes que estão participando estão mobilizem os que não participam ativamente das assembleias. Discente Arthur reforça, insistindo também na participação dos C.As. Luan do comitê citou e reforçou a falta de participação dos alunos comparando a UFABC. Faz se a sugestão de uma reunião ao sábado a noite, após a reclamação de aluno do noturno sobre os horários. João Militão da continuidade a discussão lembrando que são os estudantes que apontam ao comitê o que se deve fazer, e sobre a questão do facebook que muitos apontam a greve, mas poucos participam efetivamente nas assembleias. Lembrando que não acontece apenas na Unifesp Diadema, mas todas as Universidades Federais. Aluna segue reclama das votações no facebook que nem todos podem participar. Formou uma votação para a próxima assembleia acontecer a noite às 19 horas. Também foi dado a opção de duas assembleias que foi negada. Última pauta que foi dada pelo discente Hugo que também participa do comitê de greve, começou citando a posição da diretoria Virginia que primeiramente era contra, mas que tentou ir atrás do terreno mesmo assim, foi negado por ser época de eleição. Ano de eleição não haverá desapropriação de terreno para o uso dos alunos. Professor José Alves responsável pelo NAE indicou um terreno no Jabaquara que poderia ser usado e também a integração entre os alunos dos campi São Paulo e Diadema. Caso não consigam a última opção seria a desapropriação feita pelo MEC do terreno em Diadema próxima ao terminal. Hugo prosseguiu levando o assunto sobre a água no CONFORJA teria um acordo de trazer os galões ao campus inicialmente de 60 galões que foram esgotados na primeira semana. Foi pedido mais galões e mais filtros como uma medida que posso ajudar a evitar o desperdício. Pelo menos até a chegada dos cavaletes. Internet foi aberta a licitação e quem ganhou foi a interligue que não é boa, sendo um problema da interligue alguns dias funcionam outras não. As Cotas de impressão só serão resolvidas quando o problema com a internet for resolvido. Biblioteca não tem solução até a saída do CONFORJA II. Tentar solucionar com a Norma uma forma de resolver este problema. A PRAE disponibilizou uma forma que os alunos pudessem trabalhar na biblioteca, mas a responsável negou. Foi sugerido que houvesse uma reunião com a Norma. Restaurante Universitário está aberto, porém só pode comprar os tickets apenas na quinta feira em determinado horário. O horário de uso para alunos é a partir da 12:30 horas as 14 horas e das 18 horas as 19 horas. Também foi discutido o convenio com restaurantes como ocorre em Santos. O aluno paga R$2,50 e o PRAE o restante. Quanto a disponibilidade de mais horários para vendas dos tickets não há como vender em outros dias pela responsabilidade com o dinheiro. CONFORJAII já está em projeto ainda não foi aberto licitação. Falta à empresa mostrar o orçamento e abrir a licitação. O espaço de convivência talvez em quatro meses. Transporte à noite tentar conseguir mais horários. Precisa que os interessados se mobilizem. Mas será proposto mais um horário no noturno às 21 horas. Larissa [?] da informe sobre intervenção na manifestação em dança com participantes de todas as universidades, é aberto e acontece na UFABC. Felipe Alencar faz outro convite de uma Assembleia em Santos. Katia informa o calendário.
Bárbara Camargo Dias
Licenciatura Plena em Ciências e Matemática
_________________________________________________________________________________
Assembleia Geral
Discente - Unifesp Diadema (13/07/2012)
Você preferiu
ficar em casa hoje, num dia de frio? Enquanto isso na UNIFESP Diadema...
A assembleia começou por por volta das 16h15, e infelizmente com pouco
mais de 100 alunos e por isso não foi deliberativa.
Foram feitos informes sobre a greve dos Professores, sobre as reuniões do
Comitê, a assembléia da CONSU, a greve em Guarulhos, a ANEL e sua assembléia no
Rio de Janeiro, evolução da greve nas Federais... Enfim, muitos informes.
Foi Lida a Carta resposta (que não responde nada, diga-se de passagem),
da Professora Virgínia quanto as nossas reivindicações, apresentação
IMPORTANTÍSSIMA do vídeo da reunião com o Leduíno da PRAE e a vice diretora do
campus Laura... Quanto a Diretoria, conseguimos algum avanço quanto ao
bandejão, que ela diz que está funcionando em caráter provisório em conjunto
com os operários no Conforja, mas nenhuma previsão para o definitivo. Do de
mais da conversa... só blá blá blá e enrolação, se contradizendo, sem prazos,
sem soluções... sem nada.
Comentamos, propomos novas abordagens, tivemos uma conversa aberta e
interessante.
Poderíamos sair hoje com a resposta da UNIFESP Diadema quanto a aderência
à pauta unificada de greve estudantil, mas não saímos por falta de quorum.
Todos queremos uma universidade melhor, todos queremos os benefícios, e
somos muitos que concordam com as reivindicações e apoiam... Mas infelizmente
percebe-se que são uns poucos que realmente se importam e dedicam algumas horas
para discutir e lutar por uma Universidade melhor.
Aqui convido a todos para que participem das atividades de greve, que vão
às assembleias que contribuam para a formação do futuro da UNIFESP.
Amanhã teremos pela manhã uma reunião no Doll com o Leduíno para que ele
conheça melhor nosso campus e para dar continuidade na proposta de convênio com
restaurantes para o oferecimento de refeições no preço do bandejão. E à tarde a
assembléia intercampi na UNIFESP Guarulhos.
Sexta
(15) teremos a distribuição de panfletos para explicar quem somos - UNIFESP
Diadema - para a população e mostrar que estamos aqui para compor a sociedade
de Diadema e Explicar o porquê da nossa greve com vista de ter um apoio da
população. VENHAM PARTICIPAR! Todos para a Praça da Moça!!!
"O Demônio
Choronzon _Sou um lobo Terrível acuando minha presa, um predador letal.
Sandman _ Sou um
caçador, montado à cavalo, que empala o lobo.
O Demônio Choronzon
_Sou uma mutuca que pica o cavalo e derruba o cavaleiro.
Sandman _ Sou uma
aranha de oito patas devorando a mutuca.
O Demônio Choronzon
_ Sou uma serpente, de dentes envenenados, comedora de aranhas.
Sandman _ Sou um
touro de pés pesados que esmaga a serpente.
O Demônio Choronzon
_ Sou o antraz, bactéria assassina, destruidora da vida.
Sandman _ Sou o
mundo flutuando no espaço, nutrindo a vida.
O Demônio Choronzon
_ Sou uma nova explodindo... cremando os planetas.
Sandman _ Sou o
universo... abarcando todas as coisas, envolvendo toda a vida.
O Demônio Choronzon
_ Sou a antivida, sou a besta do julgamento. Sou a escuridão no final de tudo.
O final dos universos, dos deuses, dos mundos... De tudo. SSS.
E, então, o que você
será, senhor dos sonhos?
Sandman _ Sou a
Esperança."
Batalha de Sandman
contra Choronzon, demônio do Inferno
Neil Gaiman,
"Sandman - Prelúdios e Noturnos", Vol 1.
Eu sou a esperança de
uma mobilização por uma educação de qualidade,
por isso participo e
contribuo...
por um mundo melhor. E
você, o que será?
Comitê de Greve e
mobilização estudantil - Unifesp Diadema
_________________________________________________________________________________
Ata da AGE do dia 10-08-2012
A assembléia
começou com a organização da com informes e os pontos de pauta da greve docente
e da reorganização da greve discente. Carlos, estudante de psicologia da
unifesp - e representante da UNIFESP no Comando Nacional de Greve
Estudantil(CNGE) - começou a dar informes da greve no seu aspecto nacional.
Relatou como andam todas as discussões e ações em conjunto com o ANDES-SN, a
FASUBRA e o SINASEFE para dar encaminhamento as discussões e negociações com o
governo. Depois de alguns problemas políticos, o governo reconheceu o CNGE como
responsável pelas negociações com os estudantes em greve, não a UNE, ANEL ou
qualquer outra entidade ou coletivo estudantil. Em duas reuniões de negociação,
o governo não cedeu em nada com os representantes do CNGE, apenas apresentou
pareceres sobre como a proposta do governo para com os professores eram boas e
sobre os encaminhamentos do governo para resolver os problemas do REUNI - que
são claramente foram insuficientes, por isso a greve nacional. Falou sobre a
questão da proposta do governo de 500 milhões pro PNAES - Programa que
regulamente a verba para a assistência estudantil, bolsas e auxílios - mas
pesquisas apontam que seria necessário no mínimo 1,5 Bilhões para as bolsas
atenderem todas as pessoas que necessitam das bolsas e ainda foi reivindicado 2
Bilhões pois com isso as bolsas poderiam corresponder a um salário mínimo e
atender as necessidades básicas de permanência, e o governo simplesmente não
respondeu. Foi ainda comentado sobre o SIMEC, uma comissão do governo para
acompanhar a situação das IFES precarizadas, composta pelo PROIFES(que assinou
o fatídico acordo com o governo), Reitores(Administradores diretos da política
do Governo Federal) e a UNE(que ausentou totalmente da greve). Em seguida,
Felipe Alencar deu o informe da reunião do Comando-Môr (Comando Unificado de
Professores, técnicos e Estudantes de todos os campi em greve) com a reitoria
(mais pró-reitores e diretores acadêmicos dos campi). Falou como a reunião foi
totalmente improdutiva, aonde se tentou enrolar os presentes através de
demonstrações burocráticas de como funcionam as licitações e como os problemas
são fruto de suas demoras. Sobre Diadema, Virgínia deixou claro que sairemos da
unidade Antonio Doll apenas em 2012 com o Conforja 2 (que ainda nem foi
licitado, nem a empresa de engenharia que vai fazer o projeto do campus). Apenas
nos Conforja 2 teremos mais espaço para o RU(bandeco), biblioteca e mais salas.
Foi dito que o Sítio Morungaba já está entrando em fase de licitação - sem nada
especificado ou com datas. Virgínia ainda concordou que o quadro de 82
funcionários em Diadema é pequeno - deveriam ser 189 - mas não há previsão para
concursos, que isso depende do governo federal. Foi questionado ainda a
descentralização da gestão orçamentária do campus, que ainda fica todo retida
na reitoria, sem autonomia para os campi, e segundo o reitor W. Albertoni, não
há possibilidade disto, pois é inviável. Foi ainda informado que a abertura do
novo campus no Largo São Francisco, no centro de SP, é uma questão de tempo e
está acertado com a prefeitura de SP o terreno. A única coisa que foi
conquistada na reunião foram comissões de acompanhamento do avanço nas questões
de infra-estrutura e licitações. Em seguida, João Militão deu o informe acerca
da última reunião do CONSU(Conselho Universitário), aonde foram discutidas o
aumento do prazo de integralização do curso de um estudante de medicina, a
redistribuição de uma professora da UFRJ para a UNIFESP (campus Guarulhos - pro
curso de pedagogia) e a discussão acerca da mudança do campus Guarulhos da
Unifesp para outro local, que teve como encaminhamento a formação de uma
comissão para discutir e averiguar a situação do campus para que fosse
discutida nos próximos CONSUs. Em seguida Samanta Isabel
deu o informe sobre como andam as negociações acerca do RU e dos restaurantes
conveniados aonde a situação do RU está totalmente indefinida sem licitação em
andamento ainda e com os restaurantes conveniados, estão em conversa e
interessados 4 restaurantes na região do centro. Em seguida João Militão
deu informe sobre a reunião no DCE-Unifesp e a reunião com a profª Maria
Angélica Minhoto (responsável por coordenar o grupo que propôs mudanças no
regimento interno da PROGRAD – pró-reitoria de graduação, aonde tivemos
esclarecimentos sobre a mudança da nota do exame 7, já que isto está baseado em
um princípio de isonomia aonde estudantes de todos os campi tenham a mesma nota
e que aquele esforço gasto apenas no exame não tenha mais vantagem e
valorização sobre aquele que se esforçou durante o semestre todo. Neste momento
houve uma discussão sobre o papel dos conselheiros na congregação e nos
conselhos centrais, com uma proposta de uma reunião pra formular uma posição e
uma carta mais definida para tais espaços. Carlos, da Baixada Santista, ainda
deu mais um informe sobre o CAE, sobre a questão das moradias estudantis, já
que 3 campi já estariam iniciando seus concursos pros arquitetos, enquanto
Diadema e Guarulhos ainda não.
Findo os informes,
entramos na primeira pauta da reunião que era a greve docente, a convidada
Profª Graziela Bianco iniciou o ponto colocando que apenas à altura dos 60 dias
de greve os professores foram recebidos para negociar, e que sendo assim, fazia
menos de um mês que o governo está em negociando. Na primeira reunião de negociação,
colocou na mesa uma proposta semelhante ao projeto de lei(PL) de carreira do
governo que estava colocada desde 2009. Esclareceu que em 2009 o governo criou
um PL que tratava de uma carreira com a qual os professores não concordavam, e
desde então o ANDES-SN tentou negociar com o governo um plano de carreira
melhor. Não vendo avanço nas reuniões com o governo, em fevereiro de 2011
depois da elaboração em um congresso de professores em Uberlândia, o ANDES-SN
protocolou uma proposta de plano de carreira para ser negociada. O governo não
cedeu, em agosto de 2011, diante de uma paralisação, o ANDES-SN assinou mais
uma vez um acordo emergencial para participar da negociação de uma carreira e
um aumento de 4% (abaixo da inflação) para março de 2012. Desde que o acordo
foi assinado, não houve NENHUMA reunião do grupo de trabalho do MEC que ia fazer
as discussões sobre o plano de carreira. Diante disso, o ANDES-SN chamou a
greve para o dia 17 de maio, pois foi uma falta de respeito sem tamanho do
governo, sem contar as manobras. Sobre as propostas do governo, o ANDES-SN
também tentou negociar uma contraproposta de 25% de aumento para todos os
professores titularizados e diminuição de níveis dentro da carreira docente.
Criticando também outros pontos da proposta do governo que retirariam a
autonomia de avaliação dos professores sobre quem passada de um nível da
carreira para o outro, sendo que o governo submeteria a seus critérios questões
arbitrárias, como fatores econômicos e políticos. Por fim, a discussão foi
aberta a plenária e diversas questões foram tratadas sobre a manipulação na
mídia, a manipulação política do governo ao fechar acordo com o PROIFES, uma
federação de entidades dos professores que não é um sindicato pois não tem
carta sindical, e a crise que a pilantragem do PROIFES está causando em várias
universidades como a UFBA, UFC, UFG e UFMT que estão com pedido de saída do
PROIFES. Informações sobre como o PROIFES recebeu dinheiro do governo pra fazer
sua proposta que foi apresentada na mesa de negociação. E ainda, sobre um ponto
decisivo, que é a não determinação de que o fim de agosto, com o fim das
votações para a Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO - significaria
necessariamente o fim da greve, já que a pauta dos professores - plano de
carreira - não depende diretamente das negociações acerca do orçamento
imediato. A disposição de muito professores é que essa greve garanta sim seus
direitos a uma boa carreira.
Finalizado esse
ponto, iniciamos a discussão a cerca da greve dos estudantes, sobre a sua
reorganização, em cima dos fatos, como a intransigência da Direção Acadêmica e
da Reitoria em negociar, que claro, recebem muito bem os estudantes, mas não
apresentam nenhuma proposta concreta pra resolução dos problemas que estão
colocados, se fechando totalmente também para algumas questões como a moradia
estudantil. Foi ressaltada a necessidade de não pensar a greve estudantil como
uma coisa mesquinha que só pensasse em resolver seus próprios problemas, que
ela necessariamente teria de estar em conjunto com a dos docentes e dos
técnicos administrativos, caso contrário estaria fadada ao fracasso. As pautas
não podem ser tratadas separadamente, tem que ser unificadas, sem perder de
vistas e criar expectativas fora da realidade. Foi lembrada a necessidade de um
planejamento de calendário que agregue pessoas do horário noturno mais ainda.
Carlos, do campus da Baixada Santista, lembrou, que como representante no
comando nacional, vê cada vez mais a necessidade de unificarmos como estudantes
da Unifesp, e não só do campus, pra poder dialogar com as outras universidades
também, para poder dialogar com todo o movimento estudantil, em greve e fora da
greve, pra lutar por uma educação de qualidade para todos. Foi ressaltado como
é importante os espaços do comando estudantil, da AGE, pois são espaços de
discussão pra pensar a educação que temos e como somos protagonistas nesse
processo, e que seja no comando de greve, seja no comando nacional de greve,
seja na UNE, na ANEL, todos somos estudantes e o movimento só vai ter nossa
cara se colocarmos a mão na massa. em seguida entramos em discussões práticas,
sobre como faríamos pra não nos rendermos mais a burocracia da Unifesp que está
sufocando totalmente nosso movimento e nossas reivindicações, através de mais
manifestações, ocupações de espaço criativas, como o espaço do RU no Florestan
Fernandes, convidando vereadores e comunidade da cidade. É chegado o
momento de radicalizar organizadamente, e trazendo o máximo de pessoas pra
resolver de uma vez os problemas, e não nos isolarmos como meros atos sem repercussão.
Dado todas as
discussões, foram sugeridas e encaminhadas as seguintes propostas:
- Fazer uma carta
ao CAE sobre a moradia estudantil
-Criação de
comissão anti-boataria de estudantes e professores pra publicar no blog
-Indicativo de uma
próxima AGE Intercampi, em Diadema, no dia 17.
-Aula Pública sobre
a carreira docente (ver com professores)
-Atualizar e
adicionar novos emails de turma
-Fazer uma enquete
para ver a procura de AGE de Diadema aos sábados
-Adicionar o ponto
de transporte na pauta de reivindicações
-Adicionar as
reivindicações e questionamentos sobre a necessidade da secretaria no Conforja
-Planejamento do
ato no Conforja - chamar vereadores, UFABC, população e outros movimentos
-Oficina culinária
- piquenique - Ocupação criativa dos espaços do RU
-Intensivão no
Prédio do DCE (rua Pedro de Toledo, 840) nos dias 25 e 26 de Agosto para
discutir a e formulação do DCE-Unifesp
-Oficina de
cartazes
-Participação no
Ato pela Permanência do campus Guarulhos no bairro do Pimentas
-Participação no
Ato de lançamento da chapa 3 da reitoria do Movimento Unifesp Plural e
Democrática
Por fim,
encerramos a AGE de Diadema por volta das 22h15 do dia 10-08-2012.
Ata da Assembléia:
João Pedro B F Militão
Ata
Diadema 20 de junho de 2012
Professor Raul responsável por representar os professores em greve da Unifesp, deu inicio a assembleia citando a pauta da assembleia anterior, plano de carreira em três níveis, a valorização do professor, plano de carreira. Citou as remarcações das reuniões que deveriam ter acontecido com o governo, a mídia que insiste que o motivo da greve seria o salário e não o plano de carreira. Comparou as pautas, unificada e a dos estudantes de Diadema, que não há diferenças, problemas de infraestrutura, moradia além de outros e que todos os campis possuem seus problemas por isso a pauta unificada, o que as difere são as gravidades. Essa é a greve dos alunos, a dos professores limita-se mais plano de carreira. Deve se priorizar na pauta as urgências. Citou que a burocracia é um dos empecilhos para a conclusão de projetos de melhorias nas Universidades, priorizou a necessidade de moradias, mas que isso levaria mais de três anos para ser concluído. Preparar-se para a discussão nos atos não para o confronto, evitar a violência, como no caso de Guarulhos. Aumentar a cobrança da diretoria sem chegar a violência, por existir formas de resolver esses problemas. Katia Konzelis integrante do comitê de greve dos alunos responde a aluna (?) referente à questão da aparente falta de participação da diretoria acadêmica feita ao Professor Raul, deixando claro que a Professora e diretora Virginia está a disposição dos alunos quando for necessário. Professor segue o discurso discutindo sobre o ato e a reunião no dia 21 de junho. (Katia concerta isso) O aluno de vermelho da mesa do comitê de greve sita o blog da greve para que todos se informem sobre a agenda e participação tanto da diretoria, docentes e discentes. Citou a imagem que está se formando dos alunos como depredadores dos prédios, da Universidade. – Opinião do aluno da mesa. João começa a dar o informe da Consu sobre a assembleia que ouve em Guarulhos que logo após ouve a manifestação que acabou em conflito com a policia. A diretoria abriu uma sindicância para averiguar os fatos sobre o que aconteceu. Citou o estatuto da Unifesp, a posição do pró-reitor no talvez abandonar o cargo. Citou a posição contra do mesmo contra a má imagem dos estudantes que está sendo formada como mostrado na mídia, a policia deveria ter sido chamada apenas em ultimo recurso. Reforçou a criação de uma sindicância para apurar os verdadeiros fatos. Citou que o PRAE é o único que realmente dialoga com os alunos. A reunião está gravada e disponível no site da Unifesp. Felipe aluno da licenciatura, informa sobre o histórico da greve de Guarulhos. Guarulhos está em greve há 91 dias. A ocupação da diretoria foi decidida a partir da terceira assembleia e a elaboração de um inventário sobre o espaço. Ouve a primeira reintegração de posse organizada pela PRAE e uma reintegração de posse pacifica. A segunda ocupação não só da reitoria, mas do campus inteiro. Ouve apenas duas ocupações não três como a mídia expõe. A ocupação não foi só dos alunos, mas também da comunidade e foi a comunidade que derrubou o muro do campi de Guarulhos, apenas uma parte do muro. A comunidade passou a participar do campus a usa-lo. Foram realizados oficinas para a comunidade. A quinze dias foi quando ocorreu a assembleia e a segunda reintegração de posse com a presença da tropa de choque, com violência passando por cima de uma norma da universidade em que apenas policiais federais poderiam entrar na universidade. Felipe continuou explicando o conflito e a assembleia geral inter campi. A própria diretoria do campus após o auto cárcere dentro da reitoria ligou a policia para reprimir os estudantes. Sendo 23 estudantes detidos. Abre-se espaço para as perguntas. Discente do curso de Licenciatura em ciências César Augusto pergunta sobre a pauta unificada e sobre uma votação de no caso a greve dos professores acabarem se os alunos continuaram a greve. Caso a greve dos professores acabe será convocado no caso de 48 horas uma assembleia entre os alunos para votar a favor da continuidade da greve dos discentes. Esclarecimento sobre os professores se irão ou não prejudicar algum aluno caso a greve dos docentes termine e os discentes continuem. Felipe chama a participação de todos os alunos para participar da greve não apenas do comitê. Aluna Camila reforça para que todos os discentes que estão participando estão mobilizem os que não participam ativamente das assembleias. Discente Arthur reforça, insistindo também na participação dos C.As. Luan do comitê citou e reforçou a falta de participação dos alunos comparando a UFABC. Faz se a sugestão de uma reunião ao sábado a noite, após a reclamação de aluno do noturno sobre os horários. João Militão da continuidade a discussão lembrando que são os estudantes que apontam ao comitê o que se deve fazer, e sobre a questão do facebook que muitos apontam a greve, mas poucos participam efetivamente nas assembleias. Lembrando que não acontece apenas na Unifesp Diadema, mas todas as Universidades Federais. Aluna segue reclama das votações no facebook que nem todos podem participar. Formou uma votação para a próxima assembleia acontecer a noite às 19 horas. Também foi dado a opção de duas assembleias que foi negada. Última pauta que foi dada pelo discente Hugo que também participa do comitê de greve, começou citando a posição da diretoria Virginia que primeiramente era contra, mas que tentou ir atrás do terreno mesmo assim, foi negado por ser época de eleição. Ano de eleição não haverá desapropriação de terreno para o uso dos alunos. Professor José Alves responsável pelo NAE indicou um terreno no Jabaquara que poderia ser usado e também a integração entre os alunos dos campi São Paulo e Diadema. Caso não consigam a última opção seria a desapropriação feita pelo MEC do terreno em Diadema próxima ao terminal. Hugo prosseguiu levando o assunto sobre a água no CONFORJA teria um acordo de trazer os galões ao campus inicialmente de 60 galões que foram esgotados na primeira semana. Foi pedido mais galões e mais filtros como uma medida que posso ajudar a evitar o desperdício. Pelo menos até a chegada dos cavaletes. Internet foi aberta a licitação e quem ganhou foi a interligue que não é boa, sendo um problema da interligue alguns dias funcionam outras não. As Cotas de impressão só serão resolvidas quando o problema com a internet for resolvido. Biblioteca não tem solução até a saída do CONFORJA II. Tentar solucionar com a Norma uma forma de resolver este problema. A PRAE disponibilizou uma forma que os alunos pudessem trabalhar na biblioteca, mas a responsável negou. Foi sugerido que houvesse uma reunião com a Norma. Restaurante Universitário está aberto, porém só pode comprar os tickets apenas na quinta feira em determinado horário. O horário de uso para alunos é a partir da 12:30 horas as 14 horas e das 18 horas as 19 horas. Também foi discutido o convenio com restaurantes como ocorre em Santos. O aluno paga R$2,50 e o PRAE o restante. Quanto a disponibilidade de mais horários para vendas dos tickets não há como vender em outros dias pela responsabilidade com o dinheiro. CONFORJAII já está em projeto ainda não foi aberto licitação. Falta à empresa mostrar o orçamento e abrir a licitação. O espaço de convivência talvez em quatro meses. Transporte à noite tentar conseguir mais horários. Precisa que os interessados se mobilizem. Mas será proposto mais um horário no noturno às 21 horas. Larissa [?] da informe sobre intervenção na manifestação em dança com participantes de todas as universidades, é aberto e acontece na UFABC. Felipe Alencar faz outro convite de uma Assembleia em Santos. Katia informa o calendário.
Bárbara Camargo Dias
Licenciatura Plena em Ciências e Matemática
_________________________________________________________________________________
Resumo livre da Assembléia de 25.05.2012
Contradizendo a meteorologia numa tarde ensolarada e agradável foi
iniciada a Assembléia Geral de Estudantes da Unifesp Diadema com mais de 230
alunos presentes. Começando com alguns informes de Professores e Alunos
das reuniões antecedentes.
Na primeira pauta foi esclarecido que a Assembléia anterior, do dia
18.05.2012, foi legítima. Sem muitos problemas passamos para a segunda pauta,
onde foi definido que nas próximas assembleias serão usados os parâmetros
votados nesta. Estes são por exemplo a comunicação, nos meios disponíveis, da
assembleia assim como sua pauta em dois dias antes da mesma e o quorum mínimo de
alunos presentes para que a assembléia seja deliberativa como 10% da totalidade
dos alunos da Unifesp campus Diadema.
Na terceira pauta foi lida a Carta de Reivindicação, alguns alunos
comentaram as propostas da carta, e ao final foi feita a votação e a Carta
aprovada!
Como última pauta, com comentários e algumas discussões, foi votada pela
continuidade da greve discente.
Durante a
assembléia um representante da Anel apresentou sua causa, que também é
nossa, a falta de investimento na educação no Brasil. Ele apresentou a proposta
que alunos da Unifesp Diadema, em conjunto com tantas outras UFs, fosse até
Brasilia para um ato. O apoio a essa causa foi votada e contemplada na
assembléia. Muitos alunos assinaram seus nomes numa lista de interesse à essa
viagem e representação, esta lista ainda pode ser adicionada nomes.
Para mais
detalhes e informações consultem a Ata da Assembléia que será disponibilizada
neste blog assim que possível, assim como outros documentos de interesse à
comunidade Unifesp Diadema.
Já foi
publicado neste blog o calendário das próximas atividades de Greve.
A presença
dos discentes nas atividades propostas é fundamental para a continuação dessa
mobilização.
Lembrem-se,
greve é formação política, não férias!
Além de
ser o momento de melhorarmos nossa universidade para nós, e principalmente para
as novas gerações.
"Você é forte faz o que deseja e quer
Mas se assusta com o que eu faço, isso eu já posso ver
E foi com isso, justamente, que eu vi
Maravilhoso, aprendi que sou mais forte que você."
Raul Seixas
Comitê de Greve.
_________________________________________________________________________________
Deflagração da Greve (18/05/2012)
O O Artigo 206 da
Constituição Federal coloca que um dos princípios pelos quais o ensino será
ministrado é o da garantia do padrão de qualidade (parágrafo VII).
Por reconhecer que a educação
que nos é oferecida, atualmente, pela UNIFESP, não pode ser considerada de
qualidade devido aos problemas de infraestrutura (prédios, restaurante
universitário e biblioteca), deflagramos greve dos estudantes no dia 18 de maio
de 2012 às 15 horas e 50 minutos, com o quórum de 282 pessoas, em assembleia
geral. Além de apoiar as reivindicações dos docentes, nós, discentes do campus
Diadema da Universidade Federal de São Paulo, temos nossas próprias
reivindicações que estarão descritas na carta de propostas votada na próxima
assembleia geral dos estudantes.
Baseada nas reivindicações da
carta em anexo e nos eventos ocorridos na manhã de 18 de maio de 2012, quando
deveria acontecer a inauguração oficial da unidade Jose Alencar, a greve foi
aprovada pelo quorum mínimo.
O comitê de greve é composto
por no mínimo um aluno de cada Centro Acadêmico da UNIFESP Diadema e demais
alunos colaboradores.
Seus coordenadores de curso
serão avisados da greve. Assim que for protocolado o documento oficial,
avisaremos a todos através desse mesmo meio de comunicação.
Serão realizadas assembleias
frequentes onde todos os alunos terão o direito de expor sua opinião e onde
serão votadas as deliberações oficiais da greve.
Comitê de Greve
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentem à vontade, somente peço que identifique-se para termos um debarte aberto e produtivo.